XXXVIII Encontro nacional de engenharia de produção – “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” / Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018.
Autores:
Rodolfo José Sabiá
Thais Aparecida Ribeiro Clementino
Luis Gabriel de Alencar Alves
Caio Vinicius de Araujo Ferreira Gomes
Resumo: Em decorrência da importação de produtos originados de outras nações para dentro do Brasil, existe uma grande quantidade de água indireta a cada produto importado pelo país, sejam ele produtos básicos, manufaturados ou semimanufaturados. Entender o porquê de haver um consumo indireto da água é muito importante para a sustentabilidade da nação e suas respectivas bacias hidrográficas, e dessa forma, avaliar e utilizar indicadores de sustentabilidade irão viabilizar o uso correto dos recursos hídricos. O trabalho tem por objetivo analisar e quantificar a pegada hídrica dos produtos agrícolas importados pelos estados da Região Nordeste do Brasil, no ano de 2017. Foram avaliados todas as pegadas hídricas dos produtos referentes as atividades agrícolas. O fluxo de água das 12 bacias hidrográficas do estado do Ceará, revelando em termos da gestão dos recursos hídricos, que é mais sustentável importar produtos para o Nordeste brasileiro. Foi-se obtido que 13,81% da capacidade atual de todos os reservatórios do estado do Ceará são destinado apenas ao abastecimento humano, de todos os habitantes, por um período de um ano, e que 92,57% corresponde a capacidade dos mesmos reservatórios para suprir a pegada hídrica de importação em cima de todo o volume atual dos açudes do Ceará, mostrando assim que há uma necessidade de importar produtos ao invés de produzi-los no próprio estado.
Link para acessar o material completo: Avaliação da pegada hídrica de importação na gestão de recursos hídricos dos estados da região nordeste do Brasil